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Como medes o teu sucesso?

Conheces aquela sensação? Reencontrar velhos amigos, ter aquela típica conversa de quem está há anos sem falar, ficar a par das novidades. E, no meio de tudo isto, enquanto aquela pessoa te conta os seus sucessos, dás por ti a pensar:
Mas que raios estou eu a fazer com a minha vida?

Ali estás tu, a ouvir histórias magníficas, e tudo o consegues pensar é no pouco que podes contar para virar a balança a teu favor. A sensação de ser deixado para trás, de estar a comer a poeira do sucesso dos outros…
Success | créditos: CR artist

Uma ou outra vez somos confrontados com essa pergunta. E, muitas vezes, nem sequer precisamos de reencontrar velhos amigos bem-sucedidos para nos lembrarmos dela.

As duas caras do sucesso alheio


O sucesso dos outros pode ser tanto motivador como angustiante. Tudo depende de como encaramos a nossa vida.

Se sentirmos que estamos a dar o nosso melhor, todo o sucesso nos parecerá justo.

Se, pelo contrário, nos sentirmos estagnados, dependentes de um milagre ou de uma reviravolta do destino, é normal ficarmos deprimidos com o sucesso alheio.

Portanto, o que pensamos sobre o nosso percurso de vida define a forma como encaramos o sucesso dos outros. Tão simples quanto isso.

No entanto, o que sentimos sobre a nossa própria vida nem sempre corresponde à realidade. Porque, na maior parte das vezes medimos o nosso sucesso pelos parâmetros dos outros.

E isso pode ser esmagador para a nossa auto-confiança.

Como medimos o nosso sucesso


O sucesso para aqueles que te rodeiam, e para a sociedade em geral, pode implicar:

  • Ser rico,

  • Estar numa relação amorosa estável,

  • Ter uma posição influente numa grande empresa,

  • Ter um grande carro,

  • Uma piscina…

E, a maior parte de nós apenas se preocupa em perpetuar esses ideais, sem nos perguntarmos sequer: preciso mesmo destas coisas para ser feliz?

Ficamos até presos a um trabalho que nem sequer gostamos só para comprar coisas que simbolizam o sucesso. Só para que as outras pessoas o vejam e aprovem as nossas escolhas.

E isso é ridículo. E é ainda mais ridículo a enormidade de pessoas que não se apercebe do ridículo que isso é.

O sucesso não é algo estático e objectivo. O sucesso é muito íntimo e pessoal.

E, para sermos felizes enquanto seres humanos, às vezes, temos simplesmente que dar um pontapé nos ideais de sucesso da sociedade e adoptar os nossos próprios ideais.

A felicidade passa por descobrir o que significa o sucesso para NÓS. E seguir esses ideais, em vez de tentar perpetuar ideais que foram fabricados por campanhas de marketing.

Não te parece?
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