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Será que...?


Ás vezes fico a olhar para as páginas em branco... a minha mente vagueia por locais incertos ameaçando não voltar à simplicidade que é a minha vida...
Fecho os olhos e vivo 1000 aventuras diferentes, vivo fora de mim, fora deste mundo e, quando tento escrever todas essas aventuras a minha mente adormece.
E fico a pensar que alguma coisa falta, alguma coisa não está certa nessas histórias, algo não preenche o meu coração quando as leio...
Algo falta nas minhas histórias assim como falta algo na minha vida e eu continuo sem saber o quê.
E continuo a sonhar, imaginando viver coisas impossíveis, será que as outras pessoas são como eu?
Sentem o mundo tremer com uma canção, sentem-se vivas ao sonhar com as mais lindas aventuras, sentem-se invencíveis, fortes, imutáveis? Sentem-se capazes de mudar o mundo?
Será que ficam tristes quando vêm as notícias que todos os dias nos torturam com imagens de morte? Será que ficam tristes quando sentem que toda a humanidade adoece sob um suave véu de seda? Será que notam que as pessoas não conseguem já lutar...?
Será que olham para Lua? Que contemplam o infinito agarradas aos seus sonhos? Será que sonham...

Será que algum dia vou encontrar a peça que falta para que tudo faça sentido...?
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O que se passa...?


O que se passa agora com o mundo...?
Nunca fomos tantos e nunca nos sentimos tão sós...
Desistimos de nós e dos outros, encerramo-nos bem dentro das nossas orgulhosas armaduras de metal...
Perdemos o melhor que há da vida...
Damos valor aos que são famosos e com demasiado dinheiro...
Queremos ter corpos perfeitos...
Queremos ser bajulados...
Queremos chegar mais longe...
Para quê?
Os nossos espíritos enfraquecem, a Fé parece ser agora uma palavra qualquer a quem o tempo roubou todo e qualquer sentido...
O amor aparece apenas nos livros e no cinema...
A esperança um mito que só figura agora em recantos bem escondidos da nossa mente...
Todos nós queremos ensinar os outros, mas esquecemo-nos de escutar tudo aquilo que nos rodeia. A vida tem muito mais para oferecer...
Queremos fazer o bem para fechar os olhos aquilo que fazemos de mal. Esquecemos as pessoas que magoamos, aquelas a quem dissemos coisas sem pensar porque, se calhar, vimos nelas reflectidas as loucuras da nossa mente...
Onde vai parar este mundo? As pessoas não contemplam, não rejubilam, não escutam, não amam... apenas ficam indiferentes às ondas que por elas passam... bem encerradas, nas suas belas armaduras de metal...
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Dias diferentes...


No outro dia foi almoçar a um sítio diferente, fiquei triste porque não era bem lá que eu queria ir... por um lado porque me cansei de fotografar a praia, afinal de contas vivi ao lado de uma bem grande durante alguns meses!
Mas uma coisa que eu já devia ter aprendido é que, por muito que queiramos, a vida não fica igual, e ainda conserva, por muitos anos que passem, a sua capacidade maravilhosa de nos espantar...

A foto foi tirada por mim (acreditem ou não) em vila praia de âncora numa bela tarde de sábado! Tal como o poema que escrevi no último post foi tudo muito inesperado!

E é assim que as coisas que são dignas de serem contadas acontecem, ocorrem quando ninguém espera e por vezes pelas mãos ou voz de pessoas das quais não esperamos grande coisa.
Por isso eu acho que continuo a pensar demais nos passos que devo tomar, por um momento devia fechar os olhos e dar um passo qualquer na direcção que o vento soprar!
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Aprender a navegar...



Perdida num deserto sem fim vagueio, procurando por mim talvez...
Bem sozinha estou receio, mas são os meus olhos que não enxergam e a minha voz que não atinge...
As coisas que tento não ver, as sombras que comigo vagueiam...
Essas sombras que de mim afasto por não suportar...
Não suportar que me tentem ensinar a navegar...
Num mar de vida sem fim.
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Aprender a navegar...





Perdida num deserto sem fim vagueio, procurando por mim talvez...
Bem sozinha estou receio, mas são os meus olhos que não enxergam e a minha voz que não atinge...
As coisas que tento não ver, as sombras que comigo vagueiam...
Essas sombras que de mim afasto por não suportar...
Não suportar que me tentem ensinar a navegar...
Num mar de vida sem fim.
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