o caminho a seguir...

Sinceramente, estou farta da minha escrita sem sentido, dos meus relatos sem comentários e reacções, dos temas repetidos, das palavras vulgares e da dedicação pouco motivada...
Hoje escrevo apenas para dizer que, num momento de silêncio durante uma oração de Taizé em Aveiro, percebi o quão ridícula tenho sido... sempre em busca de uma felicidade ilusória, irreal, não palpável. Uma felicidade que apenas vi definida por terceiros em livros e discursos inflamados. Uma felicidade pouco minha, um sentimento desconhecido.
Até que ficou claro para mim, a felicidade é uma escolha, um sorriso, um abraço, um brilho nos olhos, um apoio, um sonho. Não percebo como me deixei enganar por tanto tempo, mesmo depois das imensas e intermináveis discussões sobre o fragilidade humana que não chegam a lado nenhum.
Percebi que, posso mudar muito, ser a pessoa que sempre quis ser, atingir os meus sonhos, viver livre e feliz... mas, se eu não gostar de mim agora tudo o que eu fizer no futuro nunca será suficiente. Por isso sofremos todos de uma necessidade inexplicável, um desejo infindável de querer sempre mais. Enquanto não percebermos que o que temos neste momento é o suficiente, as nossas conquistas serão ocas, supérfluas, insignificantes.

É só a minha opinião...
Até breve

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